Estou fazendo umas minipizzas de molho de sardinha. Meu filhote adora sardinha. Gosta mais que de atum, que custa o dobro. Amanhã tem aula e ele tem que ir dormir cedo.
Eu não. Fico aqui até a madruga. E acordo cedão, todo dia.
Acabei ouvindo Clifford Brown. É muito interessante ouvir como era o Bop, pré-Coltrane, com o cromatismo mais próximo da diatônica. Não acontece o out moderno politonal, que não volta na diatônica, necessariamente. Era mais fácil? Nem tanto. As pentatônicas estavam lá, junto com a nota blue, que é coisa deles. E Brownie é genial. mas acho bem mais palatável e mais fácil de ouvir do que a mim.
Podia ter me contentado em ficar por ali, n'é... mas não. Não sei o que houve comigo. Acho que foi o Monk, mesmo.
A sonoridade do Monk fica na minha cabeça mesmo sem ouví-lo. Mais do que o Bill Evans, que domina qualquer um.
É Monk e Tom Jobim.