google-site-verification: google70a87163d1973dd7.html O Jazz & O Samba: Fiz mais uma das entradas memoráveis

Fiz mais uma das entradas memoráveis




Fiz mais uma das entradas memoráveis. Ando meu épico, rs... Meu improviso está mais confortável, com diferentes approachs em cada Da Capo, enormes, que é o que pretendo. Não há muito o que explicar num improviso. É uma soma de conteúdos, se o improvisador tiver visão própria do improviso. Senão soa a colcha de retalhos de sempre. E o Eduardo Cunha da música está aí para apontar quem é bicão, mesmo estando debaixo da colcha e seja menos que isso. Só dizendo bobagens na musica. mas é muito ovacionado, porque sabe como é ... Casou com Globo manda no Brasil.

Estou recapitulando temas que não toco há muito tempo e são muito bons e soam bem nessa nova fase do meu improviso, já iniciando a consolidação da minha visão do out apontado no Arte de Amar, ali, sem a consciência e amadurecimento sobre o que posso controlar, como tenho melhorado e consigo hoje, sob condições ideais de temperatura e pressão. Mas ainda tem chão aí. Sempre. Senão eu já posso morrer. Nunca estou satisfeito. Sempre poderia ter feito melhor... Nem agradeço quando ouço aplausos. Só faço o que preciso fazer.

Meu objetivo é o out pessoal, sabendo voltar. Isso, sempre foi. Já houve alguém que disse que eu "me emburaco mas sei sair". Mahomeno. O risco é imenso. Tenho boa afinação, bom solfejo e intervalos, de tanto dar aula e ter estudado durante as férias com o Bohummil Med, no Villa Lobos mas não canto o improviso. É tudo interno mesmo. Se eu disser que tenho certeza do que vai acontecer estarei mentindo porque cada vez é a primeira vez. E não admito a música sem o improviso fora da diatônica. Sem tentar o novo.

Às vezes tenho umas recaídas, talvez por insegurança e volte a ficar mais tonal. Mas meu negócio é a Liberdade.

Toquei num set só:

A Rã, de João Donato

Wave, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes

Con Alma, de Dizzy Gillespie, e adorei fazer. Saiu incrível. Muita alegria. Não tocava há muitos anos. Experimentei há uns dias e não me achava. Hoje, matei a pau!

Você e Eu, de Tom Jobim

Despedida de Mangueira, de Benedito Lacerda, com a harmonia de Johnny Alf (só toco com essa harmonia e é o cão chupando manga em Ab).

Rapaz de Bem, de Johnny Alf

Folhetim, de Chico Buarque. Essa saiu alguma coisa que nunca imaginei que fosse capaz de fazer. Podia ter gravado.

Toquei 1:50hs. Um show inteiro, acho. E trabalhei o dia inteiro na cozinha. E ainda gravei a guia para o compositor que me pediu para rearmonizar. Estou preocupadíssimo porque ele é TNT e tenho medo de harmonizar as comas que ele come e não sair a "intenção" do autor. Ele, pelo menos, diz que não é cantor. Já é um começo.

E não me acho nem me sinto a última azeitona da empada. O negócio é tocar.













   
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