Fiz uma entrada bastante razoável.
Toquei:
Depois do Natal, de João Donato
Brigas Nunca Mais, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Corcovado, de Tom Jobim
Se der certo essa saída out, que já venho formatando há um tempão, desde as hexatônicas, e no vídeo do Beautiful Love que coloquei na internet, vou manter. Sempre achei que podia rearmonizar de maneira mais arrojada os temas tradicionais e usar outros elementos que incluem tensões fora de suas especificidades.
Nos Standards de jazz parece mais fácil do que no Samba. Nem soa tão out porque você estaria próximo da sonoridade da nota blue, talvez. Então o ouvido está mais acostumado.
Colocar 9ª menor em acorde maior com 7M, pode soar bem e aparece como nota de passagem em situações, onde normalmente seria evitada, rs... Mas o que as regras dizem é que não pode.
Não pode no Be-bop. No meu bop, pode, rs...
Acredito é que você pode não arranjar emprego, rs... Mas que pode, pode. Depende de onde você vem e p'ra onde você vai. A questão é sempre de coerência, que torna o errado certo. E a música adquire uma nova abertura, permitindo frases que antes não seriam possíveis, construídas sobre tensões.
