google-site-verification: google70a87163d1973dd7.html O Jazz & O Samba: Barrosinho, Terra Para Flores

Barrosinho, Terra Para Flores


Perdemos no dia 5 passado JOSÉ CARLOS BARROSO, o Grande Barrosinho. Era muito meu amigo. Compôs grandes Sambas como Terra Para Flores que me pediu para tocar com ele talvez, pela primeira vez, para ouvir como soava no meu apt. em Sta. Teresa e que depois foi apresentado pelo Grupo Mandengo, na década de 70. Barroso foi quem me levou para dar canja nos Dancings Brasil e Avenida. Tocou com Helio Celso, Jurandir e Claudio Caribé, o quarteto de Hélio que ouvi incontáveis vezes na casa de Hélio, na Muda. Antes tocou com Hélio e Raul de Souza no grupo Impacto 8. O Maracatamba veio muito depois. Depois mesmo de meu Grupo Giz, que tocava fusion no Saint Jeane (depois Jazzmania). Nos encontramos pela última vez quando eu ainda vendia meu CD "Arte de Amar" na esquina das Avs. 13 de Maio e Almnte. Barroso. Ele disse: - "Vim seguindo o som. Sabia que era você". Dediquei um disquinho à ele. Estava bem, então. Tocamos muito Clifford Brown em Santa. Autodidata, escrevia e compunha muito bem. Improvisava como poucos. Conheci sua mãe, que tocava bandolim. Barroso deixa um filho que hoje deve ter mais de trinta anos. Tomás Improta certamente tem os Sambas de Barrosinho. Grande perda.
DMCA.com Protection Status