google-site-verification: google70a87163d1973dd7.html O Jazz & O Samba: Cursos de Verão

Cursos de Verão

Como vocês sabem não tenho formação em Gestão de Negócios e Marketing, além de em muitas outras "cositas mas". Não adianta esperar que apareça alguém que vá te dar valor, essas coisas. É uma visão romântica da vida. A experiência mostra que só aparece gente para "dividir" quando você já tem alguma coisa consolidada com todo o trabalho feito ou bastante dinheiro. Aí então o "parceirão" aparece. Minha experiência com sócio foi a pior possível. Fui ingênuo, gastei dinheiro e só eu trabalhava porque o outro era preguiçoso e irresponsável. Resultado: prejuízo. O HB Studio só está lá há dois anos porque não tenho sócio.
Agora mesmo, tivemos uma amostra do que seria uma "sociedade" com a aparição do tal Produtor que vinha para "tomar conta" do pouquinho que eu tenho. A idéia era "entregar" meus negócios e passar a trabalhar para o "sócio", nos termos dele. Em princípio, quem aparece acha que estou "precisando muito" e que sou mesmo idiota (acho que é essa minha cara de bobo). Sob o aspécto empresarial e agendamento, o interesse é no pop rock, axé, sertanejo, pagode, essas "maravilhas". A mídia só fala nisso, com crítica "especializada". Ou então só divulga os artistas de há cinqüenta anos atrás, que são "garantia de status profissional" e baixo risco mesmo quando o artista é uma droga. Há ainda a estória da "cultura do cantor". O Brasil acha lindo e não se cansa dos cantores (é claro que a Nana é a Nana e a Gal é a Gal). Um bom instrumentista não é valorizado aqui. Jazz então, nem pensar, embora a crítica esteja sempre citando o jazz estrangeiro, que dá status na cultura colonizada. O fato é que com 98% do Capital na mão de 1,8% da população não há como o Brasil produzir "Produtores Cultos". O lucro tem que ser o mais imediato possível, sem ter que trabalhar. E aí se produzem essas coisas artificiais que se vêem por aí e que destruiram o mercado.
Quem consegue alguma coisa está "se agendando". Mas é incipiente. Meu telefone quase não toca porque não há aonde tocar e aonde seria possível, não querem pagar mas "trocar por visibilidade" e ganhar muito dinheiro às custas do músico. Meu filho não come "visibilidade".

Então decidi fazer dois Cursos de Verão na Estácio. O primeiro na área de MARKETING: "Técnicas de Vendas e Atendimento", com carga horária de 16 horas, no Centro III - Menezes Cortes, com aulas aos Sábados das 8:00 às 12:00hs. O outro na área de ADMINISTAÇÃO: "Gerência e Administração de Lojas", no Centro III - Menezes Cortes, com carga horária de 16 horas e aulas às terças e quintas. Cada curso custa R$ 15,00. Mal não faz. Quem sabe aprendo a gerenciar melhor minha carreira e meus negócios...

Há na Estácio um curso de "Music Business" mas olhando os tópicos lê-se: "A música e o capital de risco. Novas oportunidades. Novas tecnologias. Ring Tones. True Tones. Video Tones". Aí fica complicado, né... "Ring Tones" é "nova oportunidade"? Se for isso o que restou do Mercado, eu jogo a toalha. Quer dizer, os caras vão fazer Ring Tones mas não investem no Jazz Brasileiro, riquíssimo. Bando de cegos. E em terra de cego, quem tem um olho...

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Saiu no ig:

Canadense cria esposa-robô
Batizada de "Aiko", máquina pode conversar, aprender, reage a toques e até sente dor. Diz que ela faz tudo e se adapta ao meio em que vive. Custa U$ 25.000,00. Estou perto de realizar meu sonho de consumo. Ela tem orgasmos e já vem com GPS de fábrica. A minha vai se chamar Madeleine.
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